Monografia


  Trabalho de Conclusão do Curso  Médio em Teologia.

                                                      Monografia
                                ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA

 
                            Monografia apresentada ao Curso Livre de Graduação em Teologia, da Faculdade de Educação Teológica de São Paulo, como requisito parcial à obtenção do título de médio em teologia.
                                                                                                    Orientador: Professor Lawton Ferreira Gomes
SIMÕES FILHOA BAHIA

DEDICATÓRIA
Dedico esta tese à:
                           A minha amada esposa MAGALI SILVA VIEIRA, fiel serva do Senhor, há quem um dia usada por Deus, me incentivou muito a fazer este curso, onde ninguém mais poderia ter feito; e ao Presbítero Moacir Junior, um grande homem de Deus que através de palavras encorajadoras motivara-me.
AGRADECIMENTO
                        Ao meu refúgio, minha Fortaleza, meu Socorro bem presente na hora da angústia, a Ele, O meu Deus, por ter me resgatado e sustentado até aqui, tanto nas horas de alegria como de angústia, Ele foi e sempre será O me Rochedo. Obrigado meu Deus por ter me dado a vitória.
                       À minha amada esposa Magali Silva Vieira, que em todo este tempo esteve me apoiando tanto moralmente como espiritualmente. Obrigado pela excelente esposa que tem sido para mim.
                       À minha querida filha Geórgia, que usada pelo Espírito Santo de Deus conseguiu levar-me a um culto onde me converti ao Senhor, e continuo até hoje na presença do Todo Poderoso.
                       A todos aqueles que direta ou indiretamente contribuíram na realização desta obra. Os meus sinceros agradecimentos.

RESUMO
                          A Administração Eclesiástica é uma das ciências sociais de suma importância ao gerenciamento de toda e qualquer instituição de caráter religioso, sobretudo em se tratando de assuntos do reino de Deus.
                          Esta obra trás em suas linhas gerais, uma explanação acerca desta disciplina de relevância imensurável, onde podemos dizer que administração na sua concepção geral, é fazer com que as coisas funcionem. É tirá-las da inércia e torná-las eficientes e eficazes. É, portanto exercer a liderança com qualidade à luz dos princípios consubstanciados nas Sagradas Escrituras, visando alcançar resultados operacionais e organizacionais dentro de um esquema montado e coordenado para cumprir a sua finalidade.
                        Administração na conceituação mais apropriada é o “processo de planejar, organizar, liderar e controlar o trabalho da organização, e de usar todos os recursos disponíveis da organização para alcançar os objetivos”
                       Segundo o Dicionário Essencial da língua Portuguesa, administração é:
                    “Ação ou efeito de administrar. 2 Setor ou departamento de uma empresa encarregado de planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar as atividades que ela se propõe. 3 Pessoal que trabalha em um setor”.
                      Palavras chave: Planejamento, gerenciamento, organização e controle.
Abreviaturas e Siglas:
E.B.D………………………………………… (Escola Bíblica Dominical)
Ex…………………………………………………     (Êxodo )
1Sm………………………………………………….(1Samuel)
1Rs…………………………………………………   (1Reis)

                                       SUMÁRIO: ………     PÁG.
     INTRODUÇÃO: ………………………………… 08
1. ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSSTICA………       09
1.1 Administração Eclesiástica e a Bíblia ……………  09
1.2 Administração e o Antigo Testamento …………   09
1.3 Administração e o Novo Testamento………………………10
2. O LÍDER E A ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA………11
2.1 Os dez mandamentos de um líder administrativo………… 11
2.2 O Líder Motivador …………………………………………11
3. QUALIDADES ESSENCIAIS DE UM LÍDER CRISTÃO……12
a) Somos Condutores…………………………………………….12
b) A Fé em Deus…………………………………………………12
c) Unção Divina…………………………………………………12
d) Sabedoria ……………………………………………………12
e) Humildade ……………………………………………………12
f) Disciplina ………………………………………………………12
4. O LÍDER E A ADMINISTRAÇÃO DA IGREJAS……………14
4.1 Gerenciamento das Partes ………………………………14
4.2 Delegando Responsabilidades ……………………………14
4.3 Gestão Raquítica na Igreja…………………………………15
4.4 Tratamento dispensados aos liderados……………………16
5.O Pastor e a Administração Eclesiástica no Culto Publico.  16
5.1 Devoção e Adoração ………………………………………16
5.2 O Padrão Bíblico para o Culto…………………………….17
5.3 Momento de estreito contato com Deus…………………17
5.4 Administração nas Ordenanças da Igreja …………………17
5.4.1 O Batismo e a Santa Ceia………………………………….17
5.4.1.1 O Batismo……………………………………………18
5.4.1.2 A Santa Ceia ………………………………………….18
5.4.1.3 O que Fazer com as Sobras do Pão…………………….19
5.4.1.4 Passos no Ato da Celebração da Santa Ceia ………….19
5.4.1.5 Ato de Distribuir e Servir a Santa Ceia …………………19
5.4.1.6 A Consagração do Vinho que Representa o Sangue de Cristo…19
6. ADMINISTRAÇÃO NOS PREPARATIVOS PARA UMA REUNIÃO ..20
6.1 Alguns Cuidados a Serem Observados por Quem Organiza uma Reunião….20
6.2 Tipos de Participantes de uma Reunião…………………………20
7. ADMINISTRAÇÃO E AS FINANÇAS NA IGREJA……………21
7.1 Quantos Sonhos enobrecedores estão engavetados …………….21
7.2. Geração de Receitas e Administração Eclesiástica ………….21
7.3. Renovação da Casa do Senhor……………………………….23
7.3.1. O rei e seus súditos ………………………………………23
a) Específico- …………………………………………………24
b) Mensurável:…………………………………………………….24
c) Atingível. ………………………………………………….24
d) Realizável – ……………………………………………………….24
e) Temporal ……………………………………………………….24
8. FORMAS DE GOVERNOS ECLESIÁSTICO ………………….24
8.1. Episcopal ou Preletário…………………………………………24
8.2. Presbiteriano ou Oligárquico ……………………………………24
8.3. Congregacional ou Independente ……………………………25
9. A ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DE UMA IGREJA …….25
9.1 Os Atos Constitutivos ………………………………………25
9.2. Organograma ………………………………………………25
9.2.1. Assembéia…………………………………………………25
9.2.2. Diretoria ………………………………………………….26
9.2.3 Corpo Ministerial …………………………………………26
9.2.4. Conselho Fiscal …………………………………………26
9.2.5. Departamento de Educação Cristã ………………………26
9.2.6. Departamento de Evangelismo e Missões ………………27
9.2.7. Departamento de Assuntos Sociais……………………27.
10. CONCLUSÃO ……………………………………………27
11. BIBLIOGRAFIA …………………………………………….27

INTRODUÇÃO:
                       A administração eclesiástica por assim dizer pode também ser definida como o estudo sistemático dos diversos assuntos ligados ao labor do pastor, no que se refere à suas funções de líder ou administrador principal da igreja a que como gestor cabe servir.
                       Com base nestes conceitos e também nos conceitos gerais, administrar uma igreja, seja ela de pequeno ou grande porte, com seus diversos ramos e departamentos, visões e metas em um mundo ora em constantes mutações, é de relevância capital para o êxito no desempenho ministerial a matéria em estudo.
                      A administração como podemos notar, é realmente como uma mola propulsora que se desenvolve ao longo do tempo e vai de um lado a outro da organização, buscando o crescimento de cada setor a ela subordinado.
                      O termo “administração” vem do latim ad (direção, tendência para ) e mister (subordinação ou obediência), designa o desempenho de tarefas de direção dos assuntos de um grupo.
                    Vimos também que em toda cooperação organizada, ( e a igreja não está fora desse enquadramento), atribui-se à Administração, todo o bom desempenho, fundamental na ação de dirigir o bom andamento dos objetivos propostos. E a igreja como um todo não pode e nem deve negligenciar de nenhum detalhe destes, sob pena de parar no tempo.
                    A administração, segundo pude observar originou-se da necessidade que tinham os grupos sociais em estabelecer uma escala de comando, que conduzisse ordenadamente e sob direção eficiente e eficaz, todo o trabalho coletivo e como sabemos é a igreja parte de um desses grupos sociais humanos, que evidentemente desde os primórdios tempos sentiu também ser a administração, essencial aos fins organizacionais.
                     E os diversos setores, a ela ligados, aderiam ao padrão de atividades e atitudes desenvolvidas que resultaram na predominância desta profícua arte e finalmente ciência administrativa. Embora alguns autores neguem ser a administração vista como ciência, na sua exata expressão da palavra; ela o é, por sua caracterização de conhecimentos metódicos e científicos.
1. Administração Eclesiástica
1.1. Administração Eclesiástica e a Bíblia
Em todo o povo de Deus, percebe-se a ordem e a organização de fato tanto no Antigo Testamento como no Novo Testamento, percebe-se uma estrutura organizacional e administrativa regulando e conduzindo, seu povo e sua igreja.
1.2. Administração Eclesiástica e Velho Testamento
Durante o período patriacal os hebreus viviam como seminômades, e a administração, o governo, era encabeçado pelo pai de família, ou pelos chefes das tribos, quanto as questões que extrapolavam os assuntos domésticos. O pai de cada família também era um sacerdote e os chefes das tribos eram líderes religiosos e não meramente políticos.
Toda liderança eclesiástica era desenvolvida pelo pai de família ou pelos chefes das tribos, o culto, o sistema do mesmo as orientações, etc. Tudo sob coordenação dos mesmos.
Neste período patriacal surge uma figura, de certa forma misteriosa, Melquisedeque que exercia poderes de governo políticos e religioso. O governo ou administração religiosa, e eclesiástica de Melquisedeque era superior ao do pai de família ou patriáca, pois Abraão devolveu ao mesmo o dízimo.
No Egito o povo de Israel se tornou escravo e foi se envolvendo com a adoração desta nação: Após os quarenta anos no deserto de Midiã, Moisés retorna ao Egito para libertar os israelitas do cativeiro. Neste afã e sobre a autoridade Divina. Começa a exercer a liderança eclesiástica sobre a nação.
Após saírem do Egito, na caminhada pelo deserto, o povo de Israel recebe orientação sobre o Santuário, saúde, legislação, adoração etc. E assim começaram a organizar seu governo, bem como uma forma de administração eclesiástica. Através do sacerdotes Arônicos, posteriormente Levíticos e em torno do Santuário terrestre foi desenvolvido a administração eclesiástica do Antigo Testamento.
Deus governava ou administrava a nação. A forma de governo era Teocrática, como fica claro em (Ex.19.4-9) e (Dt. 33.45). Isto revela a relação ímpar entre Deus e Israel como seu povo peculiar. Esta relação é constituída pela aliança que vinculou o povo de Israel a Deus, ou a seus mandamentos. (Ex. 19.20) e que constitui aquele povo em “reino de sacerdote e nação Santa” (Ex. 19.6).
Deus conduziu seu povo em todos os aspectos organizar e orientar, Definir posições e limitações.
1.3. Administração Eclesiástica e o Novo Testamento
Administração Eclesiástica no Novo Testamento ainda girava em torno do templo de Herodes e a lideranças dos sacerdotes até a destruição do mesmo. No entanto anos antes da destruição, sobre os cristãos, este foi perdendo sua influência à medida que compreendiam mais e mais que o Templo se cumpria em Cristo, perdendo seu sentido, já que o tipo encontrara seu antítipo.
Com o surgimento da Igreja Cristã, sob a liderança dos apóstolos, após a ascensão de Cristo, todo o sistema administrativo eclesiástico começa a mudar pouco a pouco. Os próprios apóstolos não tinham noções de como administrar a igreja, mas sob a guia do Espírito Santo e em oração começaram a dar forma a igreja a sistema, princípios de como o mesmo deveriam ser administrados. No entanto o Novo Testamento não nos ofereça linhas mestras absolutas no tocante à administração eclesiástica, mas apenas sugestões.
Em (At. 6), vê-se a importância da pregação e dedicação exclusiva dos apóstolos ao ministério da pregação. O mesmo texto também revela o surgimentos dos diáconos como líderes servos da igreja com a missão de atender as necessitados. A liderança dos apóstolos como testemunha oculares da vida, da morte, da ressurreição e ascensão de Cristo é nítido em todas as páginas do Novo Testamento.
Os apóstolos exerciam sua liderança eclesiástica de forma ampla, não estavam limitados a uma única congregação. O texto de (Tt 1.5), diz especialmente que Títo constituísse presbitério “em cada cidade” No mesmo percebe-se que alguns apóstolos possuíam ou desempenhavam liderança sobre outros apóstolos, presbíteros, diáconos e toda a igreja.
Os concílios realizados pelas igrejas no Novo Testamento (At 11 e 15) revelam uma autoridade central que ultrapassa a autoridade das igrejas locais, mas como já mencionadas com representação da Igreja “com toda a igreja”.
2. O Líder e a Administração Eclesiástica.
2.1 Os dez mandamentos de um Líder Administrativos:
(1º) Respeitar o ser humano e acreditar nas suas inúmeras possibilidades de crescimento;
2º) Confiar no grupo mais do que em si próprio;
3º) Evitar criticar em público, a qualquer pessoa, procurando antes elogiar perante o grupo, os aspectos positivos de cada um;
4º) Estar sempre dando exemplo em vez de ficar criticando o tempo todo;
5º) Evitar dar ordens, procurando a cooperação de cada um;
6º) Dar a cada um o seu devido lugar, levando em consideração os seus gostos, interesses e aptidões pessoais;
7º) Não tomar( mesmo de maneira provisória) a iniciativa de uma responsabilidade mesmo que pertença a outrem, mesmo pensando que seria a melhor;
8º) Consultar os membros do grupo antes de tomar uma resolução importante que envolva interesse comum;
9º) Antes de agir explicar aos membros do grupo o que vai fazer e o porque;
10º) Evitar a participação nas discussões, quando presidir uma reunião, guardar neutralidade absoluta fazendo registrar as decisões do grupo.
2.2 O Líder motivador
Este é o mais importante elemento da liderança administrativa, você precisa de uma causa. Um sonho, um objetivo, um propósito que vai lhe empurrar até chegar sua meta principal. Que tipo de pessoa é necessário para ir a frente em um projeto de grande ou pequena envergadura? Pense nisto. O que você como líder precisa para triunfar, diante das distrações, difamações e do perigo? Jesus disse: “Pois não há nada que poderá paga para ter de volta essa vida?
3. Qualidades essenciais de um Líder Cristão
a) Somos Condutores: Como líderes cristãos, somos condutores do povo de Deus, conscientes e amadurecidos na fé, buscando o pleno conhecimento de Cristo em nossas vidas;
b) Fé em Deus: Em (Hb 11), temos a galeria dos heróis da fé. Líderes que realizaram grandes coisas para Deus e a mola propulsora de uma liderança Bíblica é a fé em Deus. Uma característica indispensável para o líder cristão de todas as épocas. Esse capitulo de hebreus, trata de uma fé sobrenatural, não meramente fé humana, intelectual ou pensamento positivo.
A fé sobrenatural descrita em (Hb 11), demonstra que a obra de Deus, vai além do conhecimento humano. Os líderes dependem da interferência divina naquilo que fazem. A fé anula o medo e capacita o líder em situações difíceis. Como exemplo citamos Davi, quando matou um leão; Lutero, diante da dieta de um worms, quando
desafiou o maior poder da época, o poder papal de 1521.
c) Unção Divina: Os líderes do Velho Testamento recebiam uma unção especial para realizar a obra de Deus, tais como os sacerdotes (Ex 28.41); Profetas (1Rs 19.16); Reis (1Sm 16.13 ), entretanto não vemos essa prática para os juízes; todavia faziam um trabalho especial com a unção sobrenatural de Deus. Assim também acontece no Novo Testamento. Há líderes que são ungidos para trabalhos especiais como pastores, evangelistas, missionário etc. Entretanto existem nas igrejas atuais, outros líderes que apesar de não receberem uma imposição de mãos, como acontece na liderança ministerial, são ungidos por Deus para funções importantes.
d) Sabedoria: A sabedoria do alto é uma qualidade indispensável no líder cristão (Tg 3.17). Visto que (At 6) “Cheios do Espírito Santo e Sabedoria” Não basta ser cheio do Espírito Santo; é necessário também ser cheio de sabedoria divina. Ela é primordial (Pv 4.7), sabedoria é discernimento, visão, maturidade, bom senso, saber conduzir-se sabiamente no tempo e no lugar certo, quanto a problemas conselhos compreensão da bíblia. A sabedoria divina é indispensável para solução de problemas e saídas de situações com que o líder se depara constantemente no seu ministério.
e) Humildade: A humildade é a característica por excelência do homem que Deus usa embora ela não esteja no currículo do mundo. Na escala de valores de Deus a humildade ocupa lugar de destaque. Jesus ao treinar seus discípulos para futuras posições de autoridade ele lhes disse que não deveriam ser pomposo e ditatoriais, como os déspotas orientais, mas modestos e humildes como seu mestre (Mt 20.25-27).
f) Disciplina: Só a pessoa disciplinada subirá até aos altos poderes. Ele é capaz de liderar porque conseguiu conquistar a si mesmo boa vontade, e aprendeu a obedecer. Seguindo uma disciplina imposta de fora, e que em seguida impôs a si mesmo, de dentro uma disciplina ainda mais rigorosa. Aqueles que se rebelam contra a autoridade e mofam de uma autodisciplina, raramente se qualificam para a liderança de primeira ordem. O preguiçoso e o desorganizado jamais estarão à altura da verdadeira liderança.
4. O Líder e a Administração da Igreja
4.1 O gerenciamento das partes
É mais fácil fazer funcionar uma organização do que fazer funcionar suas diversas subdivisões administrativas. Como vimos sobre o conceito de “administração,” Administrar significa fazer funcionar um sistema, “sistema é um conjunto de partes coordenadas entre si”. A igreja como “organização” é composta de partes ou departamentos que como uma verdadeira engrenagem bem ajustada deve estar em perfeito funcionamento, e assim demonstrar a todos que é um organismo vivo do ponto de vista cristão. Sendo o pastor o coordenador, gestor, melhor dizendo, de toda essa organização departamental. Portanto o grande maestro dessa sinfonia o coordenador de todos os departamentos.
4.2 Delegando responsabilidades e autoridade
O pastor não deve dirigir pessoalmente cada detalhe dos diversos departamentos, porque será interpretado como ditador, de igual modo se não tiver interesse sincero por cada departamento, será taxado de indolente, negligente e coisa parecida. Por isso que o líder deve agir de modo a repartir as responsabilidades e autoridade, com os demais obreiros da sua equipe ministerial.
4.3 Gestão raquítica nas Igrejas
Há alguns pontos de vista que julguei essenciais colocar aqui neste árduo trabalho de pesquisa. E um deles é sobre a gestão raquítica nas igrejas, mas, sobretudo a falta de crescimento da maioria das igrejas em nosso país. E o que me chama mais a atenção é o fato do pastor Rick Warren, autor do livro “Uma Liderança com Propósito”, afirmar que mais de 90% das igrejas fundadas, nunca passam de 200 ou 300 pessoas. Chegando a 200 ou 300 pessoas e depois diminuem de tamanho. Sobem e descem.
Isto porque os seus líderes não aprenderam a fazer a transição que Neemias apresenta no capítulo 7. Suas igrejas nunca crescem. Vejamos na íntegra o que diz o Pastor Rick Warren.
Não fazer a transição entre construir e manter, é a principal razão pela qual os negócios quebram, as igrejas não crescem e as organizações fracassam. O problema da transição é este: Os líderes não sabem crescer com a organização. Não tem as habilidades necessárias para a próxima fase . Como conseqüência enforcam a igreja ou o negócio, no momento que começam. Se os líderes não adotam as novas habilidades,que fazem falta para manter seu êxito, o que levantaram morrerá.


Existem dois tipos distintos de líderes. O tipo um eu chamo de “catalisador”. O catalisador é o que põe em movimento o projeto. O Tipo dois é o “consolidador. Estes são os que mantém o projeto em movimento, uma vez levantado. O Tipo um é o idealizador, e o Tipo dois o executor. Os consolidadores desenvolvem o que os idealizadores projetaram. O tipo Um é o Motivador. O Tipo Dois é o administrador. O tipo Dois sabe fazer com que, uma vez estabelecido, o projeto levantado pelo Tipo Um funcione sem problemas. O Tipo Um é um Empreendedor. Geralmente começa algo por ele mesmo. No entanto, à medida que a organização cresce o empreendedor deve converter-se no executivo. Os executivos trabalham por meio de outros. Sabem que não podem manter sozinhos o que fizeram andar.


Há dois tipos claramente distintos de habilidades na liderança. Ambos necessários nas igrejas, nas famílias, no governo e nos negócios. Para começar, é necessário o catalisador do Tipo Um: o idealizador, motivador, empreendedor. Mais tarde na fase de consolidação, são necessários os administradores e os desenvolvedores do Tipo Dois, pessoas que sabem administrar ou levar adiante a operação diária.


Paulo é um bom exemplo do líder do tipo um. Era um pioneiro, um homem em movimento que nunca ficava muito tempo no mesmo lugar. Fazei andar algo e dizia: “Agora vocês toma conta”. Deixava Timóteo, Tito, Epafrodito ou algum outro administrador responsável pela manutenção diária pelo que ele havia começado. Paulo era um líder do TAIPO Um. Em contrapartida, Timóteo, Tito e Epafrodito eram líderes do Tipo dois.


A Bíblia diz: “A razão de tê-lo deixado em Creta foi para que vocês pusessem em ordem o que ainda faltava e constituíssem presbíteros em cada cidade, como eu o instrui”. Outras versões dizem, “Por esta causa te deixei em Creta, para que corrigissem o deficiente, e estabelecessem anciãos em cada cidade, assim como eu te mandei”.


“Para que pusessem em boa ordem o que ainda resta”. O líder sábio conhece os seus pontos fortes e os seus pontos fracos, e os compensa por meio de uma equipe de trabalho. É muito raro encontrar um líder que seja catalisador e consolidador ao mesmo tempo. Quando o encontramos geralmente está entre os milionários, são as pessoas que manejam a maioria dos negócios. Trata-se de personalidades dinâmica e que também tem a capacidade de crescer com a organização.


Neemias era um destes homens. Sabia mudar de responsabilidades. Quando terminou o muro, deixou o capacete pesado de construção, para colocar o traje fino de executivo. Na fase seguinte de sua vida, Neemias necessitava de um conjunto de habilidades totalmente diferente das que havia utilizado até o momento. Neemias estava perto.


No capítulo 7 Neemias demonstra suas tarefas gerenciais, essenciais para o crescimento consolidado. Você sabia que entre 90 e 95% das igrejas fundadas nunca passaram de duzentas a trezentas pessoas? Chegou a duzentas ou trezentas e depois diminuíam de tamanho. Sobem e descem. Por que os líderes não sabem fazer a transição que Neemias apresenta no capítulo 7. Suas igrejas nunca crescem.


“A menos que o líder desenvolva essa habilidade a organização nunca passar de um ministério de apenas um homem”. 1
Como podemos constatar na observação mencionada acima, a ineficiência do líder, ou falta de crescimento das igrejas, encontra-se em uma gestão cuja eficácia e eficiência, não está moldado nos princípios bíblicos vividos por Neemias. Onde o líder sabe delegar com limite, sua responsabilidade, e assim alcançar resultados satisfatórios e melhores.
4.4 O Tratamento Dispensado aos Líderes
O pastor ou líder, não deve trabalhar para a igreja, mas com a igreja, dirigindo e coordenando os departamentos. Surge então a indagação: Qual o tratamento que o líder deve dispensar aos seus liderados e responsáveis pelos grupos na igreja? Como resposta dizemos o seguinte: O tratamento deve ser o educado, ético, amoroso e esmerado possível, para que dessa forma ele tenha sempre um aliado, um amigo ou companheiro que trabalha voluntariamente na obra do senhor.
Uma coisa importantíssima é que o obreiro deve promover o direito de igualdade, de oportunidade para todos e não dirigir a igreja dentro de uma oligarquia (governo de poucos), portanto cabe ao gestor manter contato com os líderes de departamentos e implementações, no sentido de serem mais eficazes, no desempenho de suas atribuições.
5. O Pastor e a Administração no Culto Público
5.1 Devoção e Adoração
O culto em si seja público (evangelístico) ou de portas fechadas é oferecido e tributado a Deus. É também uma homenagem à divindade e, portanto deve o líder contribuir o máximo para que sua adoração seja oferecida sem empecilho algum. A direção de um culto é muito importante. Segundo o costume dos evangélicos ao dirigir-se um culto
Deve-se obedecer a seguinte ordem:
a) Com uma oração objetivo;
b) Com cânticos oficiais;
c) Leitura devocional da bíblia;
d) Apresentação geral sem pormenores;
e) Testemunho de bênçãos, hinos oficiais, aplausos e ofertórios;
f) Mensagem (mínimo de 30min) e apelo;
g) Avisos ser rápido nessa parte;
h) Bênçãos apostólicas (de preferência por ministros (2co 13.13).
5.1 O Padrão Bíblico para o Culto
Registrado em (1Co 14.26), o qual se compõe das seguintes partes:
1ª) Salmos (cânticos musicais etc.);
2ª) Doutrina Mensagem;
3ª) Revelação, interpretação de línguas e manifestação do poder do Espírito Santo.
5.2 Momento de estreito contato com Deus
O culto não é uma reunião social um ajuntamento de pessoas; é um momento de estreito com o ser supremo Deus, nosso Senhor onde há uma entrega total para com o seu Todo Poderoso.
5.3 Administração nas Ordenanças da Igreja
(Mt 3.13; Mt 28.19; Mc 16.16; Cl 2.12)
5.3.1 O Batismo e a Santa Ceia
São estas as principais ordenanças instituídas pelo Senhor Jesus. Observamos não o sentido teológico do batismo e da Santa Ceia, mas a celebração do pastor ao ministrá-las.
5.3.1.1 O Batismo
O pastor deve fazer um exame prévio do candidato ao batismo após tê-lo
Discipulado, instruindo e cientificando da importância desse ato, a fim de assegurar-se da verdadeira fé e regeneração do crente. Supondo que pessoa pediu o batismo e que esteja instruído biblicamente da grande responsabilidade desse ato, o oficiante, ou pastor observará esta ordem:
a) O oficiante deve estar bem vestido, diferenciando-se dos demais que irão descer as águas;
b) Ler um texto alusivo ao batismo, e dar as instruções finais ao candidato ao batismo;
c) Apresentação nominal dos candidatos ao plenário da igreja, para após oração serem levados as águas batismais;
d) Os batizando serão instruídos previamente para colocarem as mãos entrelaçadas sobre o peito, ou estarem unidas;
e) O batizante ao entrar nas águas fará oração e logo após começar a celebração, colocar a mão que vai suportar o peso do batizante um pouco abaixo e levantando a outra mão ao alto fará as seguintes perguntas:
1º) O irmão ou irmã crê que Jesus, é o Senhor de Sua vida?
2º) Promete viver e obedecer incondicionalmente a sua palavra enquanto existir;
3º) Após ouvir o sim do candidato então dirá: Segundo a sua confirmação e a ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, eu como ministro, te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo;
4º) A concluir o oficiante terminará com uma oração antes de sair da água.
5.3.1.2 Santa Ceia
Com relação à maneira de celebrar a “Santa Ceia” é quase idêntico em meios aos evangélicos diferindo apenas sobre o espaço de tempo que se deve celebrar entre uma e outra celebração. Usa-se suco ou vinho, se pão asmo ou fermentado, se serve taça única ou individual.
5.3.1.3 O que fazer com as sobras do Pão
Observando o aspecto cerimonial sobre o culto da Santa Ceia do Senhor ao oficializar a celebração da Santa Ceia o pastor deve prosseguir com calma e reverência, e cuidar para que todos os comungantes estejam total e devotadamente voltados para o ato e não permitir que outras coisas alheia a Santa Ceia tenham lugar nesta celebração.
5.3.1.4 Passos no ato da realização da Ceia.
1º) Leitura bíblica de um texto alusivo ao ato, acompanhado de uma breve explicação (Mt 26.26; Mc14. 22-26 e 1Co 11. 23-32);
2º) Consagração do pão com uma oração com toda a igreja e explicar o que representa para nós à luz da palavra de Deus;
3º) Explicar que somente devem participar do ato, quem for batizado e estiver em perfeita comunhão com Deus e a Igreja;
Obs.; Que se tiver algum visitante evangélico de outra denominação, e estes desejarem participar da Santa Ceia, será obedecido o que prescreve o regimento, ou a critério do ministério.
5.3.1.5 Distribuir e Servir o Pão
Logo após os oficiantes e auxiliares em ordem antes de partirem o pão, lavará as mãos e os diáconos já dispostos em ordens para o trabalho, distribuirão o pão para todos dizendo a expressão bíblica; tomai e comei este é o meu corpo que é partido por vós.
5.3.1.6 Distribuir e Servir o vinho
Consagrado o vinho será então distribuído, seguindo-se o mesmo ritual da distribuição do pão, o ministro oficiante conclamará a igreja para agradecer a Deus, pelo privilégio alcançado. É bom que após a Santa Ceia, não tenha outra atividade na igreja a fim de conservar os bons momentos vividos. Obs. Os elementos devem ser cobertos com pano branco.
6. A Tramitação nos Preparativos de uma Reunião
6.1 Alguns cuidados a serem observados por quem organiza uma reunião:
a) As cadeiras devem estar bem próximas uma das outras, a fim de que seja possível ouvir sem dispensar muito esforço, (face a face ou circular),
b) Eliminar toda espécie de ruído e interrupções a que venha tirar a atenção dos participantes da reunião;
c) Ter sempre papel, lápis ou caneta livro de ata para devidas anotações;
d) Colocar a pauta dos assuntos a serem discutidos;
e) Preparar-se mental, e emocionalmente para ouvir os demais participantes.
6.2 Tipos de participantes em uma Reunião
Normalmente temos os seguintes participantes em uma reunião:
a) O positivo – De grande auxílio na discussão. Permita-lhe que faça uso da palavra. Utilize-se dele com freqüência;
b) O Belicoso – Não retruque. Fique calmo. (impeça que ele monopolize a reunião);
c) O sabe tudo – Deixe-o por conta do grupo;
d) O falante – Interrompa-o com tato. Limite o tempo que ele tem para falar;
e) O acanhado – Faça-lhe perguntas fáceis. Aumente sua confiança em si própria. Quando possível elogie sua contribuição;
f) O que não coopera – Não aceita. Explore sua ambição, reconheça e use seus conhecimentos e sua experiência;
g) O desinteressado – Dirija-lhe perguntas sobre suas atividades, faça com ele dê exemplo do trabalho em que está interessado;
h) O desdenhoso – Não o critique. Tese técnica “sim e não”;
i) O perguntador – Persistente procura desconcentrar o líder.
7. Administração Eclesiástica e as Finanças
7.1 Quantos sonhos enobrecedores estão engavetados?
São muitos os sonhos os propósitos erários e relevantes, sepultados. Quantas vidas perdidas, quantos ministros frustrados! Quantas igrejas apáticas sem recursos financeiros suficientes, templos de adoração deixados de ser construídos, reformados ou ampliados; os eficazes recursos mediáticos, conquanto úteis à propagação do evangelho, são postos de lado; as necessidades dos carentes não são supridas, os planos cooperativos não são realizados, a prebenda ou sustento pastoral, não é repassado a tempo, o sustento missionário não é enviado etc. Em fim quanta derrota, tudo isto por falta do dinheiro.
Não é novidade alguma dizer que boa parte das igrejas evangélicas, não tem recursos financeiros suficiente. A história se repete em praticamente todas as representatividades, quer sejam: tradicionais, pentecostais, e neo-pentencostais. Vou mais ale; falta dinheiro para a manutenção e expansão das escolas de teologia, centro de recuperação, associação beneficente etc.
Em todos esses importantes seguimentos, cujo papel é imprescindível a expansão do reino de Deus, existem líderes preocupados perplexos, e alguns já desanimados, pois o futuro lhes parece incerto e às vezes aterrador. Diante de quadro tão Caótico então o que fazer? Desistir de tudo? Abandonar o ministério? Cancelar as instituições de educação Cristã? Fechar as portas das igrejas? Nunca isso seja feito assim.
7.2 A Geração de Riquezas e a Administração
Na verdade a carência financeira é notória, mas as causas nem sempre são mencionadas. Como já dizia o autor do manual “Teologia Econômica” cujo título é: “Como gerar receitas em tempos de crises”! Por trás do caos financeiro que atinge a grande maioria implacável de igrejas evangélicas, estão entre outros, os seguintes fatores:
a) Ausência de sólida Teologia Econômica;
b) Conceituação negativa do dinheiro;
c) Negligência quanto a tarefas das igrejas;
d) Descuido quanto ao perfil econômico do rebanho;
e) Desvalorização do trabalho e pouca qualificação profissional.
Também é lógico que a falta de planejamento eficiente e eficaz, compromete a geração de receita. Vejamos o que diz o autor do “Livro Gestão Ministerial, pastor Jose Roberto Oliveira Chagas”:
“A palavra de Deus faz questão de ressaltar que magníficas explosões de generosidade, desde os tempos mais primitivos, curiosamente ocorreram quando projetos legítimos e transformadores foram apresentados ao povo pelo líder. Foi assim com Moisés, Ezequias, Josias etc. São numerosos os episódios nos quais o planejamento precedeu a liberdade dos persas. Por outro lado em algum momento da história da igreja, certos líderes supostamente cristãos, no afã de levantar fundos para realizar os projetos de Deus recorrem a planejamentos eficientes e eficazes, contudo sem o aval das Escrituras. O papa Leão X (l417 – 1521), foi um deles. (sobre este assunto leia o meu livro Religião Obreiros e Motivação). O tema planejamento oriundo de uma boa motivação deve ter ainda o indiscutível respaldo das Escrituras.


Em momento algum, comunidade judaica ou cristã apresentou oferendas expressivas a Deus sem antes conhecer a relevância da causa apresentada pelos seus líderes. Assim baseado na idealização e práxis de Joás, mostrarei etapas cruciais para a elaboração de um projeto bíblico, eficiente e eficaz voltado ao levantamento de fundos e, sobretudo que sem fidelidade o êxito do mesmo trará maldição e não bênçãos, assim também foi com Joás “2.
Pois como podemos observar no acima enunciado, o que se deveria fazer para se levantar fundos principalmente em tempos de crises, não é só ter projetos e planejamentos bem elaborados, é necessário saber se está na vontade de Deus.
Não há dúvidas de que por trás da estagnação financeira que assola a tantas comunidades evangélicas, também está a falta de planejamentos.
A falta de senso, de propósito e de destino afeta negativamente qualquer congregação. Para resolver esse impasse necessário é que o líder elabore projetos que além de sólidos fundamentos bíblicos, sejam eficientes e eficazes.
7.3 Renovações da Casa do Senhor
7.3.1 O Rei e Seus Súditos
Antes mesmo do rei se dirigir à nação para solicitar as ofertas, já sabia aonde queria chegar; o propósito estava deferido; o objetivo não era meramente devaneio e nem desejo vago, era, todavia uma visão clara, factível, cristalina, meritória isto é: “refazer a casa do Senhor” (2Cr 24.4).
E quais são as características determinantes de um objetivo? Como um líder honesto pode aumentar as probabilidades de sucesso de seus projetos? Como obter resultados através de meios corretos e para fins verdadeiramente enobrecedores com maior aclamação?
Há uma formula conhecida no meio empresarial. A mesma foi baseada nas iniciais de uma palavra inglesa –“SMART”, e pode ajudá-lo a definir de maneira lúcida, concreta o objetivo o seu projeto, mesmo que seja gerar receita para investir no Reino de Deus. E suas principais etapas são as seguintes:
a) Específico – Deve mostrar com clareza as ações que serão executadas e
o resultado que você e a comunidade desejam alcançar com a realização de tal objetivo. Vamos a bíblia novamente diz o “Pr. José Roberto de Oliveira”. Joás mediante a execução de seu projeto pretendia:
1- Limpar e reformar o templo que estava em ruínas, pois neles os filhos de Atalias cometeram sacrilégios profanaram as coisas sagradas usaram-se de serviços de balains (2Cr 24.7), etc.;
2- Prestaram a prática cúltica ao glorioso e bondoso Deus;
b) Mensurável – Cada resultado além de ser medido com rigorosa precisão deve ser possível de avaliação. Era possível acompanhar cada etapa do projeto de Joás, averiguar se cada equipe estava ou não obtendo êxito na execução da tarefa que fora confiada.
c) Atingível – O objetivo deve ser factível, realizável, de certa forma se ajustar aos recursos técnicos, materiais humanos, financeiros e espirituais disponíveis a sua concretização. Limpar o templo, reparar os estragos e renovar o culto a Deus eram alvos que estavam perfeitamente dentro das possibilidades da nação. Eram objetivos atingíveis. Bastavam um pouco de empenho da liderança e logo o entulho seria removido.
d) Realizável – O objetivo deve ter realmente importância. Este é um aspecto preponderante no projeto de Joás. Seguindo os registros bíblicos fica evidente que o rei sob chamar a atenção de sua equipe e de seu povo para um problema de expressiva gravidade. O Eterno jamais aceitaria um desleixo do seu povo. (2Rs 12.4-15).
e) Temporal – Cada tarefa deve se referir a um período de tempo específico
8. Formas de Governos Eclesiásticas
8.1 Episcopal ou Prelático
No sistema episcopal o poder pertence aos bispos e ao clero mais alto, como acontece nas igrejas romanas, gregas, e na maior parte das igrejas orientais.
8.2 Presbiteriana ou Oligárquica
Aqui o poder emana das assembléias, sínodos e sessões como acontecem na igreja escocesa, luterana e nas igrejas presbiterianas.
8.3 Congregacional ou Independente
Neste modela sobressai o autogoverno, ou seja, se administra mediante a voz da maioria de seus membros, como sucede entre os batistas, os congregacionais e alguns outros grupos evangélicos.
9. A Estrutura Organizacional de uma Igreja
9.1 Os Atos Constitucionais.
Uma igreja para se constituir precisa basicamente de três documentos: 1- Ata da assembléia; 2- Estatuto, onde se determina a natureza, os fins, as responsabilidades, a organização, a forma de governo, a competência, a administração e questões afins, 3- Regimento Interno, onde se particularizam as normas estatutárias, as quais não podem jamais conflitar com o Estatuto.
9.2 Organograma
O organograma é o ordenamento funcional da estrutura eclesiástica. Há pequenas diferenças de uma para outra denominação, dependendo das peculiaridades locais, mais basicamente as igrejas adotaram o seguinte modelo estrutural:
9.2.1 Assembléia
Compõe-se dos membros regulares e se constitui no poder máximo de discussão e decisão, cabendo aos órgãos da igreja cumprir o que for aprovado em Assembléias sob pena de prevaricação. Há dois tipos de assembléias: Ordinárias e Extraordinárias. A primeira trata dos assuntos do dia a dia; a segunda dos assuntos extraordinários, ou seja, admissão ou exoneração do pastor, aquisição ou alienação de bens, aprovação ou reforma dos estatutos e aprovação ou reforma do regimento interno.
Em ambos os casos o Estatuto prevê o quorum necessário para que suas decisões tenham efeito, ou seja, legitimadas.
9.2.2 Diretoria
Compõe-se normalmente de um presidente, um vice-presidente, dois secretários e dois tesoureiros, e tem a responsabilidade de conduzirem a administração. O mandato costuma ser de dois anos, (tanto para coordenadores de departamentos), exceção para o presidente, que por ser simultaneamente o pastor, permanece sempre. Ou se deixar o pastorado por decisão sua, jubilação ou em virtude de alguma decisão disciplinar.
Ao presidente cabe: a) Convocar e dirigir todas as Assembléias, bem como as reuniões da diretoria e do corpo ministerial; b) Representar a igreja judicial e extrajudicial; c) Assinar com o primeiro tesoureiro, escrituras de compra e vendas, de hipotecas e de alienação de bens móveis, sempre mediante orientação prévia e nos termos do Estatuto; d) Assinar os atos da assembléia geral depois de aprovados; e) Assinar com o 1º tesoureiro, cheques ou outros documentos de créditos em conta conjunta; f) Autorizar com o 1º tesoureiro todas as contas e gastos, assinando os recibos e demais documentos da tesouraria de acordo com as decisões da diretoria administrativa; g) Velar pelo bom desempenho da igreja, observar e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento interno e as resoluções da Assembléias e etc.
9.2.3 Corpo Ministerial
Compõe-se dos ministros que servem a igreja na sede, seja nas congregações, as quais se reúnem sob a convocação do presidente para discussão prévias dos assuntos que serão levados a ordem do dia para apreciação da Assembléia.
9.2.4 Conselho Fiscal
Compõe-se normalmente de três membros com responsabilidades de auditar as contas da igreja e emitir parecer sobre o balancete a ser apreciado em Assembléia.
9.2.5 Departamento de Educação Cristã
Estão sob sua responsabilidade as seguintes áreas: E.B.D. Discipulado, Cursos de Teologia, Seminários, Formação e Reciclagem.
9.2.6 Departamento de Evangelismo e Missões
Estas são basicamente as suas áreas de atuações: Impactos Evangelísticos, Evangelismo Explosivo, Hospitais, Presídios, Casa de Recuperação e Missões Nacionais e Transculturais.
9.2.7 Departamento de Assuntos Sociais
Compreende as seguintes tarefas: Atendimento Ambulatorial, Farmácia, Caixa Funerária, Cestas Básicas e Campanhas Sociais.
10 – Conclusão
Atendendo ao que se pede e também considerando o que se aprendeu, neste trabalho ardiloso, que é a pesquisa, verificou-se que uma gama grande de informação foi aquilatada e lançada nesta monografia para avaliação daquilo que seja tornado como base do estudo sistemático e meticuloso da área que nos propusemos ser avaliados, ou seja, administração eclesiástica.
Não tivemos o propósito de esgotar todo o assunto pertinente a esta disciplina, todavia fez-se o que foi possível para explanar aquilo que foi tornado como objeto do nosso estudo. A Administração Eclesiástica.
11. Bibliografia
RICK WARREN, Uma Liderança Com Propósitos – 2009;
Internet: Apostila de Administração Eclesiástica, Adventista
Dicionário Essencial da Língua Portuguesa/
Luis Antonio Sacconi . – São Paulo: Atual, 2001.
Internet: Apostilha de Princípios de Administração Eclesiástica/PR Germano do Couto;
Acesso em 16 de março2010;
CHAGAS, José R. Oliveira – Gestão Ministerial;
Internet: Apostila de Administração Eclesiástica Presbiteriana/
Acessada em…
Bíblia Sagrada: Nova Tradução na Linguagem de Hoje. Barueri (SP) SBB – 2000.
EDMILSOM ALVES – Teologia Sistemática – Editora Príncipe;
ORLANDO BOYEER – Enciclopédia Bíblica – Editora Vida;
SILVINO PEDRO – Livro Escol Bíblica – A Igreja que Cresce.

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